5 de dezembro de 2015

Relações alheias

Às vezes, olho em volta e foco-me nas pessoas que namoram. Surge-me sempre este pensamento: Encontrar o "amor da nossa vida", não é fácil. Encontrar um "amor", também não. Diria eu, baseado nas minhas vivências. Mas depois pergunto-me: "E se for?". Ora, se é difícil para mim, seria difícil para pessoas em circunstâncias parecidas às minhas, algo que reparo que também é realidade. No entanto, todos temos vivências diferentes e às vezes o "timing" é tudo. Talvez, nesta situação, esse seja mesmo tudo. Mas depois vejo pessoas que saltam de relação em relação rapidamente e têm vários "amores". Será que eles acertam nesse "timing"? Ou será que nem são "amores", como os defino, mas oportunidades que surgem de forma desorganizada, que são aproveitadas sem boa fundamentação aparente e que com o tempo, se tornam em relações com sentimento? Serão essas pessoas mais "sortudas" realmente sortudas, ou apenas indivíduos que se conformam com formas "inferiores" do que eu chamo de "Amor"? Ou até pessoas que se envolvem em relações sem amor e que o criam, durante essas relações? Mas pergunto-me: Será que isso pode ser mesmo considerado "Amor"? Afinal, o que raio é o "Amor"? Hum... Autenticidade é uma coisa lixada. Se há duas coisas que são certas, é que isto não é propriamente uma corrida e que eu não entendo nada disto.

Estou tão confuso, neste momento.

Sem comentários:

Enviar um comentário